
Veludo I Um Tecido Sempre Nobre
![]() Giorgio Armani | ![]() Blugirl | ![]() Blugirl |
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![]() Giorgio Armani | ![]() Giorgio Armani | ![]() Fendi |
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![]() Oscar De La Renta | ![]() Oscar De La Renta | ![]() Oscar De La Renta |
O veludo, é um tecido cuja superfície é coberta de anelado ou de felpa saindo do cruzamento de fundo. Há vários tipos de veludo. Mas, hoje só nos ocupamos do veludo liso de algodão e/ou de seda, assim como de veludo lavrado, isto é, produzido por várias teias de lavor, por ser o que apresentamos.
O fascínio do veludo perdura há séculos. Das cortes bizantinas aos faustos renascentistas, dos trajes de Luís XIV a Napoleão Bonaparte, dos mantos reais portugueses aos cortinados dos altares e dos salões, o veludo “revestiu” os corpos esbeltos da senhoras da nobreza às cortesãs e, posteriormente, as divas da ópera e do cinema. É o tecido que mais agrada ao tacto e à vista. Uma boa razão para marcar a sua presença, todos os anos nas colecções dos melhores costureiros.
Na temporada Outono/Inverno 2017/2018, Giorgio Armani homenageou-o, uma vez mais, incluindo-o em vários modelos da sua colecção; Óscar de la Renta cuja memória continua fiél aos veludos, também os incluiu; Blugirl – uma marca italiana que muito apreciamos adoptou-os em vestidos juvenis - e a nossa adorada Schiaparelli que regressou com o mesmo direito que a sua rival Chanel, fez furor.
Com uma origem muito polémica (entre os estudiosos de têxteis de todas as nações), o veludo de seda chegou a Itália no séc. XII, trazido por árabes que vinham do Oriente. Mas, de que ponto do Oriente, perguntamos nós? Tenha vindo de onde quer que seja, o veludo é um tecido que se mantém, há séculos, na moda do vestuário, continuando a possibilitar a execução de modelos surpreendentes, dentro do gosto e das tendências que as inovações dos novos tempos exigem. Vejam-nos!
Marionela Gusmão