
Folhos I Na Dança da Moda
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A moda dos folhos, tão saudosista para a geração dos Anos 50 que ainda suspira por eles, está mais uma vez, na crista da onda.
Com esta moda vem uma certa melodia de rumba, passos de chá-chá-chá, volteios da América Latina que Cristovão Colombo “ofereceu” a Espanha, em especial, à Andaluzia.
A moda dos folhos que é normal, classificar-se de neo-romântica, já que muito devem à Imperatriz Eugénia de Guzmán y Montijo, também ela andaluza.
Os folhos, com o movimento e a alma da Feira de Sevilha, fundada no séc. XIX, por um grande senhor da andaluzia com o objectivo de vender o excesso de gado que possuía nas suas terras, continua com o mesmo empenhamento no primor do recinto ferial, conseguindo, ano após ano, atrair mais turistas de gabarito internacional, principalmente de famílias de “ganaderos”.
A rapaziada de chinelos nos pés, que invade Lisboa, não tem muito lugar naquela feira, com tanto garbo, que quem se atreve a lá ir sem a devida compostura, sente-se ostracizado.
Os mestres da moda dizem que ao criarem colecções com folhos, estão a homenagear os homens do passado “vestindo” as mulheres do futuro…
O leitor que entenda esta moda como muito bem entender, mas os folhos na sua “sedução picante”, além da sua carga nostálgica têm uma boa dose de folk e, paralelamente, a provocante vantagem de evidenciar as formas femininas.
Em resumo, a ressurreição de uma moda que privilegia a imagem com o “salero” que as mulheres nunca devem perder.
Carmen Pérez de Guzmán