
Casacos I Uma Regra de Ouro
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Há já uns bons anos que a leitura do “Homem da Neve”, de Georges Sand, nos fez nascer a paixão pelos fantoches, expressivas caricaturas humanas, que as nossas mãos manejam, gesticulam, com a vida que nós lhe damos, e caiem inertes quando o nosso espírito as abandona. Lembro-me sempre deles quando olho para as peças de vestuário atiradas para cima das cadeiras.
Um vestido sem um corpo que o anime é um montinho de trapos. É, por isso, que entre corpo e vestido tem que haver uma união perfeita, isto é, que não seja largo de mais nem estreito de menos. Mais uma união que passa também pelo vestido, idade e tipo de quem veste. Se uma mulher magra e alta pode envergar todas as propostas de Moda, mesmo aquelas que rondam a asneira, outro tanto não o pode fazer uma mulher baixa e forte.
Para que um vestido , mesmo dentro de um corpo, não se transforme num montinho de trapos, é necessário respeitar as regras do equilíbrio estético e nunca, nunca perder o bom senso.
A sábia escolha de cor pode ser um bom auxílio. Assim, se uma mulher muito magra não deve usar riscas verticais, também uma senhora forte nunca deverá vestir modelos com bolas grandes ou outros estampados gigantes.
Na temporada que estamos a viver, a regra de ouro está no uso do casaco comprido, o chamado “passepartout”, e nas gabardinas soltas, mas muito em particular, na simplicidade.
Marionela Gusmão