
Pedro Rosa I A arte de restaurar e inovar
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Nos tempos da quarentena provocada pelo Covid, Pedro Rosa, um jovem informático, fundou a Timeless Furniture, empresa de decoração de casas.
Descendente de uma família ligada ao mundo da madeira, reparou na existência de um nicho de mercado sensível ao mobiliário antigo, actualizado por novas linhas sem, no entanto, lhe retirar a sua história e o seu look.
Com técnicas próprias e melhores materiais, ele recriou móveis, linhas, cores, desenhos, enquadramentos.
Pedro Rosa insere-se nos grandes artífices do mobiliário português que surge no período gótico. Desse tempo existem escassos exemplares referents às três cadeiras de Estado.
A época Filipina é marcado pelo aparecimento do contador e do bufete, expandindo-se a utilização das cadeiras de couro.
Nos reinados de D. João V e D. José surgem as cómodas, as papeleiras, os canapés e os tremós, profusamente entalhados, documentado a exuberância barroca.
No início de 1800 acontece a simplificação do estilo Império. Os móveis passam a ser fabricados em mogno, têm linhas direitas e bronze a decora-los.
Segue-se o estilo romântico, um período marcadamente intimista, cujo mobiliário reflete conforto e ambiência familiar.
A arte-nova e art-deco são estilos de corte com o passado, embora se tenha expandido a moda das cópias de móveis antigos.
Na actualidade, a Timeles Furniture ajuda a inovar, a recriar, com leveza e qualidade, a longa tradição desse mobiliário.
Pelo atelier de Pedro Rosa passaram centenas de móveis de vários estilos e idades, e clientes. Estes conseguiram, consequentemente, preservar os seus móveis de família, ou adquiridos, o que abriu perspectivas culturais de realçar - e apoiar.
António Brás