A nossa revista nunca teve especial interesse em publicar artigos de moda para crianças. É uma área tão específica e tão séria que a nossa formação nunca se compadeceu com o vestuário infantil quer de meninas quer de meninos. Porém, os tempos mudam os nossos valores e o COVID 19 a isso nos obriga.
Há que ter muito cuidado com as crianças. Elas, são seres com muito poucos conhecimento e cabe-nos a nós, adultos, especialmente aos pais, informar que os tempos mudaram, e na esperança que seja por pouca duração, mas é absolutamente necessário informar cada criança dos perigos que o mundo actual tem consigo.
Qualquer pessoa sabe que uma criança é muito mais frágil do que um adulto, mesmo que ambos sejam saudáveis.
O que nos interessa agora é salientar que em cada faixa etária há cuidados que não se podem menorizar.
Uma criança de 7 anos numa escola primária é colocada diante de um professor/a e tem que estar quieta para dar atenção ao que o mestra está a dizer. Ora, é impossível conseguir que praticamente todas as crianças estejam de 60 a 90 minutos da duração da aula, atenta e no maior dos silêncios. A energia salta aos olhos de qualquer pessoa mesmo que não saiba nada do que é a vivência do ensino.
Chama-se, por isso, a atenção das autoridades escolares para alterarem a pedagogia usada na sala de aulas, de modo a que as crianças não fiquem prejudicadas no ensino e que não ponham a sua saúde em risco.
Aulas ao ar livre? E o frio do inverno como se controla? Não deixa de ser uma preocupação para os pais, professores e delegados de saúde pública.
Vivemos tempos difíceis!
Será que as equipas de saúde escolar terão que ser mais assíduas?
A nossa revista foi fundada em 1984 por uma jornalista e um médico de medicina preventiva para trabalhadores e nesta casa sempre tivemos o maior cuidado com a saúde nas praias, nas férias em geral, mas como existiam revistas especificas para crianças nunca nos debruçámos sobre este assunto.
Apenas chamávamos a atenção para os perigos das exposições solares sem protecção adequada e da aplicação de cremes que não levam em conta certos tipos de peles.
Hoje, vivemos uma fase que nos inquieta a todos. Esperamos que as autoridades sanitárias saibam responder aos perigos das nossas crianças na idade escolar, liceal e universitária. Sem saúde ninguém consegue aprender absolutamente nada.
Bom regresso às aulas! Muita alegria e muitos cuidados, porque diz o povo e com razão: “caldos de galinha e abafos necessários, nunca fizeram mal a ninguém”.
Viva o ensino. Vivam os alunos e os professores!.
Catarina Bacelar
Crianças I Vamos para a escola mas… com cuidado!
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