
Livros I Leituras para o Verão
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Watchmen, Alan Moore (autor), Dave Girbons (desenhos), Jonh Higgins (cores)
Considerado pelo New York Times um dos maiores romances de todos os tempos, o volume foi agora editado entre nós.
O volume, com texto e grafismo extraordinário, trata a banda desenhada de forma evocativa, apoiando-se no seu vislumbre evocativo. O próprio tecido da banda desenhada, o seu mecanismo interno, é composto por uma serie de imagens fixas e estáticas, que ganham continuidade pela magia da atenção do leitor.
Uma grande obra de referência.
(Menoir, Levoir, 412 pags.)
Arqueologia, património e museus, de Luís Raposo
Através de centenas de crónicas e entrevistas, o arqueólogo, especialista em pré-história antiga (paleolítico), leva-nos a nossa realidade cultural. Através da sua escrita, directa, concisa e informativa – o autor foca o o desinteresse crescente a nível cultural que domina a sociedade portuguesa.
(Colibri, 581 págs.)
O País da Solidão, de Rentes de Carvalho
Um dos mais importantes romancistas do nosso tempo, Rentes de Carvalho conta-nos a história de personagens cómicas, amargas, bondosas, malandras, invejosas, amorais, mentirosas, preguiçosas, audazes, enigmáticas, destemidas, generosas, atrevidas, aventureiras. Sempre à beira do desastre, da falência e da heresia. Através delas, Rentes de Carvalho da-nos uma imagem de Portugal intemporal e mágico..
(Quetzal, 186 págs.)
Carolina Paiva de Andrade, o quarto da menina, Marta Brites Rosa
Trata-se de um pormenorizado estudo que nos revela um legado extraordinário que a Santa Casa de Lisboa recebeu no início do século XX. Abrangendo quase dois séculos, o livro revela –nos o apogeu, o declínio e a caridade de uma importante família. Nele destaca-se a história pormenorizada do quarto da menina, intacto desde os finais de 1800, um dos grandes mistérios da Santa Casa da Misericordia de Lisboa
(Santa Casa da Misericordia de Lisboa, 139 pág.)
Filho da República, de Carlos Céu e Silva
Baseando-se na história de uma relevante família o autor do livro, psicólogo de formação, oferece - nos um precioso contributo para o coleccionismo português. O autor evoca a história de Carlos Relvas, um pianista notável, que ao desaparecer inesperadamente leva o pai a instituir a Fundação José Relvas (que apoia os mais carenciados em Alpiarça, bem como a Casa-Museu.
(Coisas de ler, 187 págs.)
Um judeu em Lisboa, por Joshua Ruah
Aos 80 anos, o conceituado médico urologista desvenda-nos a sua intensa vida. Destacam – se os capítulos dedicados aos cuidados de saúde, as numerosas inovações que introduziu, a família e os problemas da saúde entre nós. Neste foca, com tristeza, o instituto que fundou e a constante falta de meios dos hospitais.
(Caminho, 242 págs.)
António Brás