
Enquanto existir vivermos sob a abóbada celeste que tem dias muito azuis e rodeados das águas dos oceanos não há azul que falte nas nossas vidas.
Ora, todos sabemos que a cromatologia teve uma grande evolução nos últimos anos, graças especialmente a Kandinsky e Henri Pfeifer, mas que apesar disso a simbologia da cor mantém os seus valores tradicionais. Por exemplo, o azul, situado no arco-íris entre o amarelo e o verde, é a mais imaterial de todas as cores e a mais pura no seu valor absoluto. Alain Gheerbrant disse que os egípcios consideravam o azul a cor da verdade.
Meteoricamente na moda do vestuário, o azul é uma cor presente em quase todas as colecções de pronto-a-vestir e alta costura dos principais países que “fazem a moda” França, Itália, EUA e Japão), embora não excluindo os os portugueses e os nossos vizinhos espanhóis, embora estes dois últimos, entre os quais nos incluímos estejam a uma grande distância.
Seja como for, o azul, com toda a sua carga simbólica de serenidade e segurança, continua a ser a evolução na continuidade da libertação dos ideais femininos.
Questão de coerência ou classicismo sem tempo, o azul, , em várias gradações é cor de moda neste inverno que se aproxima. Azul-safira, turquesa, ou indigo, azul cor do céu e do mar... são as cores que tingem as lãs, as sedas e brocados do vestuário feminino quer seja prático ou sofisticado.
Em suma, uma moda com um leque tão vasto e ambicioso como a infinita paleta de azuis.
Marionela Gusmão
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